A chuvinha suave
por Rato Grande à(s) 6.12.08 2 comentários
Let it be
por Rato Grande à(s) 1.12.08 1 comentários
No momento em que fechamos os olhos
Mesmo antes de adormecer. Ouço. Tudo é o que ouço.
por Rato Grande à(s) 28.11.08 0 comentários
Outono
por Rato Grande à(s) 23.11.08 0 comentários
Descartamo-nos
por Rato Grande à(s) 14.11.08 1 comentários
A força que nos traz de volta
E tendo tudo, não nos desenvolvemos para obter, para apenas para ter. Tantos de nós somos ociosos. E aquela moleza, que nos descontrai e até nos deixa apreciar melhor as coisinhas, sabe bem. Mas farta. E é quando isso acontece que chega o amigo tédio, já tão conhecido. O entusiasmo! É o entusiasmo que foge. Têm a mesma carga, não podem estar juntos. E como o chamar? É que mandar embora o tédio não resulta porque ele fica se pedem o contrário. Ele não responde a contrários, ele só responde a uma vontade de querer algo, não de não querer algo. Não querer o tédio? Querer o entusiasmo. E isto é motivado pela utilidade de certa acção. Ao avistar um resultado ÚTIL, queremos o entusiasmo para o concretizar. E querer o entusiasmo já é estar entusiasmado.
A moleza é óptima, o empenho também. Dediquemo-nos à utilidade. Relaxemos na utilidade.
E é esta força que nos puxa de volta à alegria de viver, é a sensação de merecermos o planeta emprestado.
por Rato Grande à(s) 7.11.08 0 comentários
Ó gente da minha terra
por Rato Grande à(s) 6.11.08 0 comentários
I'm Mr. November, I won't fuck us over, I won't fuck us over, I'm Mr. November.
Hope so, you Mr. Month.
por Rato Grande à(s) 3.11.08 0 comentários
certo
Os hábitos agarram-nos a uma vida dentro da qual variamos. E, sem uma rotina, não seríamos capazes de nos movimentarmos em nós próprios. É aí que os hábitos, tantas vezes irritantes, nos ajudam a viver, nos dão espaço para reflectir.
por Rato Grande à(s) 27.10.08 0 comentários
por Rato Grande à(s) 27.10.08 0 comentários
Já entendi: deixarmo-nos receber também é dar. E dar é também deixar que os outros dêem!
Não é nada egoísta, dar é mimar o universo, é contribuir para a sua evolução. É amar.
por Rato Grande à(s) 19.10.08 0 comentários
Andar à chuva
por Rato Grande à(s) 14.10.08 0 comentários
Os olhos da minha gata
No outro dia, olhei e vi os seus olhos. Estava ali o animal. Estava ali o selvagem. Não reconheci a minha gata ali, não tinha como. Aqueles não eram os olhos da minha gata. Aquele olhar empurrou-me e eu caí entendendo que a minha gata não existe ali naquele olhar, não existe ali naquele ser. A minha gata está dentro de mim. Caí de forma tão brusca! E fui rastejando. Rastejava e escorregava no meu sangue, porque a queda provocou ferida. Parei, machucava-me aquele movimento evasivo. No entanto, fuga maior foi parar.
Sossegada, não olhava. Mexendo-me desfazia o que recebo. Preferi a quietude sorridente do que olhar para aquele exterior que, a cada pequeno movimento, me berrava que o sentimento é esquecido.
por Rato Grande à(s) 8.10.08 1 comentários
Miss the youth/ Miss the city/ Have no regret/ Have no pitty...
por Rato Grande à(s) 4.10.08 0 comentários
Gosto do mágico. Onde está ele? Será o silêncio a combinação de sons longínquos que ele agarra e encolhe?
Na cama, começo a escutar o silêncio, era o som dos meus ouvidos. Ouvia os meus ouvidos a emitir o silêncio. Não havia ali som que o mágico pudesse agarrar. Mas eu ouvia, tão nitidamente. O som parecia vir de dentro de mim. Escutava-me a mim.
por Rato Grande à(s) 29.9.08 1 comentários
os sentidos
por Rato Grande à(s) 21.9.08 2 comentários
por Rato Grande à(s) 17.9.08 1 comentários
É tudo uma questão de ponto de vista
por Rato Grande à(s) 13.9.08 3 comentários
A morte não sei bem o que é, pensava que sabia.
Não quero saber
Mas sei que nos aperta, parece que nos quer encolher
Mas não sabe como o fazer,
parece que parte aqui coisas dentro
É exterior a nós mas não parece
porque está aqui tão interior
tão capaz
tão forte
e tão inoportuna
dói-nos,
mas dói mais sentir a dor daqueles a quem dói mais
dói não poder arrancar essa dor
dói ter de esperar
dói não estar lá
dói estarem tão longe e o que me chega é só a sua dor
só a sua dor
não me chega conforto, mesmo que falem com calma
Aqui o céu mantém-se-me misterioso,
não me quer contar nada
por Rato Grande à(s) 7.9.08 4 comentários
instinto
por Rato Grande à(s) 30.8.08 1 comentários
Águas de Março
por Rato Grande à(s) 26.8.08 0 comentários
No fundo todos esperamos que nos chamem à frente. Desertinhos.
por Rato Grande à(s) 25.8.08 0 comentários
São tantas as coisas a considerar que nunca chegamos a conclusão nenhuma.
por Rato Grande à(s) 24.8.08 0 comentários
não pelo que é
Espalharam-na por aí. Encheram as paredes e o ar com ela. Encheram-nos os sentidos com ela. Atiraram-na para a sarjeta disfarçada de outdoor. Ela sempre tão linda, tão apreciável. Ela é profunda. Oh, se paramos e a deixamos entrar em nós é fantástico. Só que encheram tanto tudo que criámos barreiras, criámos indiferença perante ela.
Como há muita por aí, deixou-se de saber o que é ela, o que ela é. Tornou-se uma companhia, tal qual como a televisão ligada em canais reles. Está lá e isso conforta, não pelo que é, pela sua presença. Sentimos quando liga e quando se desliga, mas não se aprecia nada do que se passa. E é tão triste, esta banalização. É como se tivéssemos sempre de mudar de vida porque por mais que gostemos dela, acostumamo-nos a ela e esquecemo-nos do que é, dos tempos em que sonhávamos com ela.
Encheram as ruas de cartazes todos iguais. O primeiro foi cuidadosamente pensado ao pormenor. Mas todos juntos dão vómitos. A música pode ter sido inspirada e sentida, só que a tocar o dia todo, quase se apaga a si própria. O edifício pode ter sido feito com minúcia e ter ficado bonito. No entanto, se se trabalha lá dentro todos os dias, ai que nem se olha...
A banalização mata a ela, a arte.
por Rato Grande à(s) 17.8.08 1 comentários
O Sol está atrás. A Lua à frente. E nós estamos aqui a fazer sombra à Lua. Que perfeição de alinhamento. Vou mas é ver isto.
por Rato Grande à(s) 16.8.08 1 comentários
nanocosmos
por Rato Grande à(s) 5.8.08 0 comentários
Tratamos a Humanidade como um todo que evoluiu. Sendo assim, não podemos crer que só vivemos uma vez. Se assim fosse, a Humanidade seria estagnada: uns nasciam, aprendiam alguma coisa e desapareciam seriam "comidos pela terra" como se diz, depois outros viriam e aconteceria o mesmo. Não sendo assim possível evolução. Nós acreditamos no "além" e nem sabemos. Consideramo-nos imortais mas nem damos conta.
por Rato Grande à(s) 28.7.08 0 comentários
Tão simples
Ao partir, vi, mesmo à minha frente, uma mulher a fumar. Juntou-se a ela outra, completamente diferente. E juntou-se outra, ainda mais distinta. E criou-se um espaço ali de cumplicidade de fumadores. A primeira parecia tão superficial que impressionava. A outra era estranha, não deixava transparecer quase nada. A terceira sorria imenso, ria até. E acho que foi só neste momento que eu entendi que o fumo é como beber água. Mais tarde, na enésima paragem, um grupo de crianças bem autónomas, nos aguardava, tão coeso. E entraram dando alegria àquele caixote. Sorri imenso, veio-me uma alegria cá para fora. E na paragem seguinte, mais crianças! Ainda mais. Acho que até me ri, aquele rir delicioso de quando estamos sozinhos mas não dá para aguentar.
Bem mais tarde, a criança estava emburrada, não queria estar ali, o que é perfeitamente natural. E era forçada, enquanto a mãe olhava para o ecrã a tentar perceber quantas calorias gastou. O filho era um rebelde. O outro olhava maroto. Parecia imitar aqueles falhados que tentam ser galãs com os truques dos olhos ou do cabelo. Oh, e o rir sozinho foi descontrolado, inevitável.
por Rato Grande à(s) 24.7.08 0 comentários
Quero contar uma história
por Rato Grande à(s) 23.7.08 0 comentários
Ritmos
por Rato Grande à(s) 21.7.08 0 comentários
por Rato Grande à(s) 14.7.08 2 comentários
Should I stay or should I go,
Should I stay or should I go now...
Foi no ano em que nasci. E não há quem leia que não comece a cantar. Ai, estes Clash...
por Rato Grande à(s) 8.7.08 0 comentários
Do coração
por Rato Grande à(s) 3.7.08 1 comentários
- Porquê que pintas as unhas?
- Porque vê-las bonitas deixa-me bem-disposta.
- ?
por Rato Grande à(s) 29.6.08 0 comentários
escuro: ?
por Rato Grande à(s) 25.6.08 0 comentários
Estrela, sem dúvida
Os violinos não estão ali a tocar, já tocam dentro. E é isso que é a arte.
Vem de dentro do artista, mas não vem para fora, mantém-se lá, exposta. E nos entranharmos de arte é a única forma dela ser arte. Não é coisa de massas, de popularidade ou de dinheiro. É de interior e sintonia. Sinto que a arte não é de memorizar, é de permanecer sem nos apercebermos. É de enternecer, e por isso, fica.
E, agora, a arte afigura-se-me mais útil que a política, mesmo sem ela querer.
M79, Vampire Weekend
por Rato Grande à(s) 9.6.08 1 comentários
A ironia de se ser abelha
por Rato Grande à(s) 31.5.08 0 comentários
Mini-cenouras
por Rato Grande à(s) 12.5.08 1 comentários
Sei lá.
por Rato Grande à(s) 4.5.08 0 comentários
A verdade é quase nada, de tão múltipla.
por Rato Grande à(s) 12.4.08 0 comentários
Existe maior punição que a consciência?
Eu era só observadora.
Eles eram vividos, consistentes; tinham vivido nos tempos do António de Oliveira Salazar. Falavam da sua educação, da austeridade das suas referências de infância. Falavam de reguadas que tinham levado não como quem lamentava, não como quem se regalava mas como quem agradece. É uma gratidão de quem recebeu o castigo como uma lição e, por isso, aprendeu. Uma aprendizagem forçada, seca. Acho que nem o é, é só assimilação de regras impostas. Maturidade alcançada, é a consciência que julga e aí é que se entende alguma coisa dos actos impensados, movidos a medo e resignação, do passado. Talvez daí a gratidão.
Como espectadora, não deixei de sorrir porque o seu entusiasmo era notável e sabiam discutir, eram queridos.
O tema emergiu dum caso mediático, o da menina que persistiu na luta pelo seu querido telemóvel, passando por cima de uma pessoa que a tentava ensinar.
Aquele grupo de almas vividas referiam algo como a falta de autoridade dos pais sobre os filhos. E continuavam a relembrar os seus tempos de juventude.
Eu acho autoridade uma coisa feia porque a necessidade dela deixa transparecer a nossa mediocridade. É a velha discussão sobre a anarquia e a autocracia. Há os que gostam da liberdade e há os que defendem um bom senhor omnipotente. São extremos. Gritar com a professora é um acto de rebeldia, infantilidade, desrespeito não muito pela autoridade, mais pela pessoa. Existem dois motivos possíveis, a meu ver: a personalidade própria; ou a inconsciência e falta de autonomia, de liberdade para aprender por si: fazes isto porque eu quero que seja assim (não sei porquê ou não tenho paciência para te explicar ou tu não irias perceber), o que leva à rebelião contra as "regras".
Infelizmente, a autoridade é necessária aqui porque a desordem se imporia e a instabilidade impediria uma vida decente. Isto é bem pena. Se, neste caso, não existe consciência moral suficiente para que haja paz, lá está a autoridade. E esta é uma pura chantagem psicológica que nos amedronta (não cometemos o erro por sentir receio de NÓS sermos prejudicados - egoísmo). Pois a chantagem psicológica falhou, previsivelmente. Porque, felizmente, nem todos têm medo.
Os senhores falavam de lições que tinham dado aos filhos com um grande orgulho. Os filhos tinham um comportamento que não os agradava e esses senhores, como pais, já depois dos anos-base da educação, impuseram regras, falavam: "as regras desta casa são estas e se tu ainda vives sob este tecto, tens de obedecer." Isto é um caso comum. Lamento tanto isto, é claramente o resultado de uma educação falhada (se não tinha sido até aí, esta imposição de regras estraga tudo: os filhos continuam com o seu comportamento - as suas convicções são mais fortes - ou mudam, não por consciência própria mas por dependência financeira). É triste.
Em conclusão, a autoridade são estúpidos e para estúpidos.
por Rato Grande à(s) 30.3.08 1 comentários
Primeiro, não é vitória alguma, visto que as vitórias são metas alcançadas com grande efeito no bem-comum. E isto pouco beneficia a população. Beneficia a imagem do Governo e a confiança em si próprio (sim, duvido que este 1% altere a credibilidade da População no Governo). Depois, a dita vitória é do Povo Português que empobrece para que as contas públicas se estabilizem. O dever do Governo é gerir o dinheiro, sim. E se o défice baixou, parece que houve uma boa gestão. No entanto, o défice não deve ser um valor que se sobreponha ao poder de compra da População e a tudo o resto. Neste momento, o Governo responderia afirmativamente à pergunta: os números são mais importantes que as condições de vida da população?
É-me difícil apontar alternativas, mas isso não me cabe. Cabe à oposição, que também não o faz.
por Rato Grande à(s) 27.3.08 0 comentários
Aos meus amigos (Como adoro nossas almas juntas)
por Rato Grande à(s) 26.3.08 2 comentários
Apetece música, música, música. Tudo música. Toda música.
por Rato Grande à(s) 26.3.08 1 comentários
LUA
por Rato Grande à(s) 21.3.08 2 comentários
Olhei e saltei logo. Não era um insuflável porque divertia mais ainda e não era daquelas cores berrantes. Eram branquinhas, bem fofas e não se davam lá pés suados. Só almas. Epá, saltei, fui projectada, saltei, caí, rolei, voltei a ser projectada, morria de tantas cócegas. A minha alma. É incrível como a espontaneidade nos é tão deliciosa, mas custa tanto. Ai, às vezes parece que só passados milhões de anos de convívio com aquela pessoa conseguimos ser só nós, só mesmo o que somos cá dentro. E é tão giro espreguiçarmo-nos assim, sem medo que se veja a barriga, sem qualquer receio. Dá tanto prazer saltar e rolar nas branquinhas que nos deixam tão à vontade. A espontaneidade é muito boa.
Por outro lado, a espontaneidade também pode ser feia e rude. E aí, aquele secretismo e mistério implicados pela falta de confiança soam melhor. Aqueles olhares de quem não se conhece e aquela tentativa de impressionar, não espontaneamente, mas sempre com um pouco de nós. De certa forma, é pose, mas uma pose do que nós queremos ser, e isso também somos nós, não é? Talvez até possamos chamar a isso espontaneidade, visto que nos conforta tanto. Só que é de outro tipo.
Combinar um pouco da espontaneidade e do misticismo romântico, espontaneamente, talvez seja o ideal. A vida pode-nos ser tão amável. É ela que é branca, branquinhas, e que prefere almas.
por Rato Grande à(s) 17.3.08 0 comentários
por Rato Grande à(s) 17.3.08 0 comentários
por Rato Grande à(s) 15.3.08 0 comentários
A mente! Um lugar que me apraz tanto. E gosto, sempre gostei de me deleitar com os sonhos, a divagação. Gosto de estar a pensar e aquilo ser imagem que mais ninguém vê; ser uma música que só eu ouço; ser uma espécie de nuvem que apalpo, só eu; ser um perfume tão surreal e por isso inodoro para todo o exterior, até para o meu nariz, é só a alma que o sente; ser um biscoito molhado em café e bem crocante. Tenho algo em comum comigo mesma, é a minha intimidade. Gosto que tais sensações permaneçam só em mim. Gosto que tais sensações permaneçam em cada pessoa. Somos, cada um, uma individualidade e isso é muito interessante.
Agora, o problema. A teoria existe em exagero e fazemos tão pouco… Agimos quase nada. Falo em nós porque nós somos o governo e leis há tantas, tão chatas. E a acção no que é prioritário é pouco existente. É como se estivéssemos todos num estado de preguiça tal que preferimos ficar connosco ou connoscos. Será que lembretes no telemóvel nos vão ajudar a fazer sempre aquilo que dizemos que vamos fazer?
Opah, eu acho que estamos vivos e nos devíamos comportar como tal.
E isto são tudo ideias, mentes, teoria. E agora invalido tudo o que disse e que alguma vez direi porque nenhuma ideia sem acção vale o que quer que seja (note-se que a acção também pode ser interior na medida em que nos transforma cá dentro e, por isso, transforma o nosso comportamento). E esta tagarelice mental que não me impele para a acção sempre! Só impele às vezes. Deve ser porque só como o biscoito molhado em café crocante às vezes. Talvez a maioria dos meus pensamentos sejam ilusões e não sejam as sensações íntimas. Ilusórias também?
por Rato Grande à(s) 8.3.08 1 comentários
Ouço o feito há uns bons anos. Agrada-me. Não me leva, não me puxa, não me pressiona. Está aqui, uma presença confortável, forte. Mas não me pressiona. Ofereceu-me colo e eu aceitei, contente como uma criança.
E embalada por esta música, apetece escrever pensando pouco: a cabeça quer cair, rebolar e desaparecer. A cabeça quer mesmo e chora por isso. E isso pesa-me e dói.
E pressionada pela cabeça, embalada pela música, quero nada, nem que a cabeça pare de chorar. Nem sorrir. Pura preguiça, ou desânimo. Ou desânimo. O colo agrada, agrada. O exterior não me tem sorrido muito. Com excepção da música que me embala. Não me tem sorrido nem eu quero. Quero nada. Não me tiraram, eu não me tirei o que quer que seja: que aconteceu? A cabeça berra, birra. Feio, é tudo tão feio. Sou tudo tão feio.
Sinto falta da liberdade de não cair. Da liberdade de querer algo.
Embala-me tão bem, tão bem que o sorriso já é de amor. A música também é Deus.
Agora chegaram coisinhas bonitas. Fortes, bem fortes! Não são agudas, são estranhas e devem vir de um buraco negro que nos quer lá.
Deus, amor: basta para descrever a cura.
Agradecida pelo colo, pah.
por Rato Grande à(s) 18.2.08 2 comentários
Teoria do Caos
Antes tinha questionado. O nome é um tanto-quanto apocalíptico, a ideia também. No entanto, parecia-me tão verdade, sempre me pareceu tão verdade que comecei a observar para comprovar. Comecei a olhar as reacções, os efeitos das acções, das causas. Leis, muitas leis, muitos nomes. A ideia acaba por ser a mesma. E só pela observação, pela experiência, é que percebi a razão da minha certeza. Não é só o bater de asas, é o bater de asas em certo contexto. A observação tornou isto óbvio: aquela palavra que disse sem pensar deu aso a uma confusão de todo o tamanho; a subida de um grau celsio desiquibra isto tudo; o meu aplaudir provoca o aplauso de uma plateia enorme, o que vai causar uma emoção tal nos actores que os vai motivar a continuar, a progredir. Fiquei mais descansada por não ser arrogância. Deve ter sido uma associação inconsciente, já fazia parte.
E não te consegui explicar isto. Desculpa, porque isto sim, foi arrogância.
por Rato Grande à(s) 16.2.08 2 comentários
Deus
E agora: Deus existe?
A ideia de Deus parece uma ideia cómoda. Ele criou-nos e se somos burros, foi ele que assim nos fez. Se existe fome, é porque ele quer e assim por diante.
Eu não concordo com o conceito de Deus que nos torna acomodados. Sinto que Deus é energia, não tem vontade, é uma entidade perfeita. Acho que tudo sempre existiu e não haverá fim, macroscópicamente. No microcosmos, aí sim, penso que houve criação e foi Deus o seu autor. E a nossa galáxia é o microcosmos, pah. É incrível, mas é (as estrelas são muitas!).
A Natureza autoregenera-se. A Natureza é perfeita. Temos o livre arbítrio e consciência: Deus não é responsável por nós. Deus inspira-nos. E se não fugirmos à nossa alma, somos felizes. Não vejo Deus, mas vejo a perfeição de tudo, vejo a inteligência tão máxima que nos permitiu nascer (a possibilidade de estarmos vivos é um conjunto de coisinhas que, não me digam por acaso, estão na medida certa: qualquer alteração, mínima, impediria a nossa vida).
Não vejo uma linha recta, vejo maravilhas, maravilhas.
por Rato Grande à(s) 13.2.08 4 comentários
O sentido está mais puro. Cada vez o mundo se torna mais bonito na minha mente. Ela agora é só delícias. E as proposições vão-se. E a experiência não se conhecer sequer por fora.
por Rato Grande à(s) 31.1.08 1 comentários
por Rato Grande à(s) 19.1.08 1 comentários
VOAR
Livre, livre, livre.
Aquela sensação de que as nossas ideias estão já no mundo. Há quem as conhece, e isto dos outros terem uma parte de nós, genuína, é muito giro.
E há liberdade, há aquela coisa de deliciar-se com a música. E ler, ler um bocado do ser do autor. E rir sozinho porque apetece correr e fazer bolas de sabão. E sentir a harmonia do Bem a entrar e a não sair depressa. Ai, ser livre é óptimo. E o contacto com as pessoas é só a nossa expressão facial.
Adoro escrever isto, pah.
Ah, Parabéns primo.
por Rato Grande à(s) 16.1.08 3 comentários
Coisas minhas.
por Rato Grande à(s) 14.1.08 1 comentários
A música está a puxar-me. O céu já fugiu e não me quer com ele. A música é forte, pah. É forte e apetece-me sê-la.
por Rato Grande à(s) 10.1.08 0 comentários
Gostas de Portugal como teu país?
por Rato Grande à(s) 6.1.08 0 comentários