A verdade é quase nada, de tão múltipla.
Bastantes opiniões por aí em volta. E aderimos a este ou àquele que opina, ou não. Penso no que é uma opinião: tudo o que vivemos até agora e agora mesmo, nos leva a conotar a realidade da nossa forma, da nossa única forma. E, portanto, a opinião expressa por alguém chegará a cada pessoa de várias maneiras, cada uma única. Oh! É como se o infinito fosse esférico e houvesse infinitos pontos que vissem outros infinitos pontos, todos distintos. É-nos completamente impossível ver do mesmo ponto, e, assim, ver a opinião de quem quer que seja da mesma forma como o autor da opinião a formulou e depois a exprimiu. É estranha, esta impossibilidade. Torna de completa insensatez qualquer crítica (visto que não dá para criticar o que não se conhece)! Ai, que impotência e insanidade.
Talvez seja por esta impossibilidade que podemos estar a amar e sermos considerados como estando a morrer, a desaparecer ou a condenar.
É porque a realidade está lá e a verdade está em cada um. Mas esta distância! Não somos nós a realidade? Nem a nós vemos reais, apenas verdadeiros. Deve ser isto.
O criador da opinião é que a tornou real, que a vê e sempre a verá real, porque é obra dele. Assim, Deus, como criador da realidade, é o que a consegue ver real. Se é que Deus vê...
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