Ó gente da minha terra
O Sol aqui em Portugal sabe a brisa, refresca de tão quentinho. Refresca porque conforta, torna o mesmo no novo delicioso. Os montes suaves, às vezes cansados, reflectindo aquelas cores acomodadas, outras, vibrando naquele verde que dá vontade de lhes saltar em cima. Ah, e quando aquelas ovelhinhas se espalham, desordenadas, empenhadas na sua refeição, tão lindas.
O ar, o ar é extraordinário, o ar aqui sente-se bem. Ó gente da minha terra, sintamos o ar! O céu que nos envolve é sempre tão original e motivador, é como o génio do Aladin: transforma-se em qualquer coisa, sempre para nós. Traz-nos de volta a vida que nós afugentamos. Este céu de Portugal! A praia, ai, que belezura de bem-estar. A nossa praia é compreensiva, é jeitosa, é confortável.
O português, com bigode e pança físicos ou só mentais, sabe se divertir, é bom no que toca a relaxar, empenha-se nisso.
Ó gente da minha terra, não nos embrenhemos no nosso enfado mas deixemo-nos absorver sim pelo ar português! Pelo nosso mar ou pela nossa descontracção natural. Logremos estas características típicas que estão aqui dentro, gozemos do que de tão bom somos, ó gente da minha terra. Porque também somos as ovelhas, o génio e os montes.
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