A morte não sei bem o que é, pensava que sabia.
Não quero saber
Mas sei que nos aperta, parece que nos quer encolher
Mas não sabe como o fazer,
parece que parte aqui coisas dentro
É exterior a nós mas não parece
porque está aqui tão interior
tão capaz
tão forte
e tão inoportuna
dói-nos,
mas dói mais sentir a dor daqueles a quem dói mais
dói não poder arrancar essa dor
dói ter de esperar
dói não estar lá
dói estarem tão longe e o que me chega é só a sua dor
só a sua dor
não me chega conforto, mesmo que falem com calma
Aqui o céu mantém-se-me misterioso,
não me quer contar nada
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4 comentários:
Extremamente Doce...
Deleitei ! deleito sempre o que escreves!
delicioso...
Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma... Lavoisier já deixou a dica.
Dói estar longe e sim, dói mais ainda sentir a dor de quem sofre e a nossa impotência. Conforta-nos acreditar k brevemente vamos encontrar-nos todos, nalgum momento nesta eternidade... E faz-no pensar tb em aproveitar ao máximo o k quem nos rodeia tem p oferecer, e oferecer tb alguma coisa. Obrigada, espero poder oferecer alguma coisa tb minha linda!
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