Por vezes, embrenha-se de tal forma na sua mente, que se esquece de olhar, até mesmo dos olhos.

A cor do assunto

O meu dia 18.

Logo no início, um atraso grande à aula de suposta Filosofia: esta que é regras e colecção de coisas: Aristóteles chato.
Vi tudo neutro. Tudo era mais ou menos bom. Tudo me foi pouco feliz mas não não muito feliz (repetição propositada). Tudo se sugou e eu fiquei. TUDO ! Fugi para a plateia de novo, passado tanto tempo em palco. Lá, encontrei uma amiga e com ela subi ao palco: fomos juntas divagar e concordar tão enérgica, plena e bonitamente que levitámos. No entanto, o palco era-nos indiferente e nós a ele. Para as personagens, nós éramos cenário. Para as personagens, não para os actores.
Aqui fomos também sugadas pelo vento bonito, bonito. Todos juntos. Continuei em cena. Ela não sei, perdi-a na confusão do vento. Mesmo continuando lá em cima do palco, pensaram-me no público e puxaram-me tentando levar-me para onde já estava. Estava no mesmo chão que eles, apesar de distante. Puxaram-me bem. Sem dúvida, a conquista está evidente. Agradecida, estou. Muito agradecida à pessoa, à pessoa que reúne os bocados de pessoas que me ajudaram. A pessoa na qual me incluo. Agradecida a Deus! Agradecida à existência das pessoas da pessoa.

2 comentários:

Anónimo disse...

Falta aqui a frase que diz tudo sobre o teu Dia 18. A MELHOR FRASE.

Tu sabes. [Ele]

Rato Grande disse...

Pena o sentimento de merda pelo rapaz. Pena mesmo.